Decorreu no passado fim-de-semana 27, 28 e 29 de outubro o 43º Congresso Nacional de Bombeiros, cabendo ao distrito de Braga a organização, e o palco escolhido foi a cidade de Fafe sendo os bombeiros e o município os grandes obreiros de tal feito, a que todos os corpos de bombeiros do distrito se associaram.
Este congresso foi certamente o mais marcante de sempre, pela realidade que vivemos nos dias de hoje, a calamidade vivida este ano, com o flagelo dos incêndios florestais, que causou mais de 100 vítimas mortais e mais de 250 feridos, para além da perda de animais, bens, postos de trabalho e floresta destruída.
Neste congresso foram chamados os comandantes e presidentes das direções das associações a exercer o seu direito ao voto, as listas a sufrágio foram duas, sendo a lista (A) liderada pelo comandante do quadro de honra José Barreira Abrantes e a lista (B) encabeçada pelo candidato e atual presidente, o comandante Jaime Marta Soares. Percebeu-se desde cedo pelas intervenções dos congressistas que Jaime Marta Soares sairia vencedor, com 77,5% dos votos continuando como presidente da liga dos bombeiros portugueses.
Este, com o seu executivo tem agora a árdua tarefa, de levar os projetos e anseios dos bombeiros de Portugal avante, e nem perdeu tempo, perante o novo Secretário de Estado para a Proteção Civil José Artur Neves, o Ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita e o Primeiro-Ministro António Costa, o reeleito presidente da LBP mostrou a indignação que vai na alma dos Bombeiros, em lhes quererem apontado o dedo, de uma culpa em que não nos revemos.
Foi mais longe quando questionou, como é possível fazer uma reforma da Proteção Civil em Portugal sem ouvir os Bombeiros”, foi aplaudido por centenas de representantes dos Bombeiros. Não nos podemos esquecer que os Bombeiros Voluntários são o maior, mais ativo e interventivo, agente de Proteção Civil.
Ao aplausos foram muitos e por diversas vezes, quando se exige, o comando único, a criação de uma Direção Nacional de Bombeiros “autónoma, independente e com orçamento próprio”, por intermédio da alteração da lei orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o reconhecimento do grau de instituto superior à Escola Nacional de Bombeiros, a criação do cartão social do bombeiro, entre outas propostas em que os bombeiros desde longa data têm vindo a reivindicar, e sempre sem respostas, por isso deixou o aviso ao poder central “os soldados da paz” não terão medo de “fazer guerra” a quem puser em causa a “paz” e a “forma de estar na vida” dos Bombeiros, estes, representados pela Liga dos Bombeiros de Portugueses.
De uma coisa todos temos consciência, “nada será como antes”…
Neste congresso os Bombeiros Voluntários de Vizela, fizeram-se representar pelo presidente da direção Eng. José Pires, pelo Comandante Paulo Félix e pelo comandante do quadro de honra Américo Oswaldo.
Nas formaturas marcamos presença com cinco Bombeiros e um Subchefe na recção ao Ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, que teve as honras da abertura do congresso no dia 27.
Doze Bombeiros na receção ao Primeiro-ministro António Costa
Trinta e três Bombeiros um Subchefe e o Comandante e duas viaturas integraram o desfile apeado e motorizado no dia 29.
Expusemos duas das nossas viaturas de museu.
- “O assassino invisível”
- Convocatória Assembleia Geral